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O carimbó (também chamado curimbó, do tupi korimbó; onde "kori": “pau oco” e, "m’bó": “furado”, samba de roda do Marajó ou baião típico de Marajó) é uma manifestação cultural brasileira de origem afro-indígena, formado por gênero musical e dança, criado no século XVII no então Império das Amazonas/Conquista do Pará (atual estado do Pará) na então América Portuguesa/Brasil Colônia. Evoluindo como uma celebração interiorana entre amigos e familiares após pescarias e plantios acompanhado pelo batuque do tambor artesanal curimbó; do qual se originou o nome da manifestação.
A bibliografia mais antiga sobre o carimbó, consta na obra de Vicente Chermont de Miranda, intitulada Glossário Paraense (1906):
"A base do carimbó [musicalmente] são os tambores”, SALLES, Vicente e Marena, 1969.
Este ritmo e dança indígena, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se, recebendo influências, principalmente da cultura negra. Sofrendo assim repressão por séculos, chegando inclusive ser proibido na capital Belém criminalizado pelo poder governamental em 1880 (uma forma de evitar desordem em público).
Nas últimas décadas, o carimbó ressurgiu como música regional e como uma das principais fontes rítmicas (matriz tradicional) de gêneros contemporâneos, como lambada e tecnobrega. A expressão cultural espalhou-se também pela Região nordeste do Brasil, atualmente está muito associado as festividades religiosas
Anualmente no dia 26 de agosto no município paraense de Belém, é celebrado o "Dia Municipal do Carimbó". E no dia 3 de novembro é celebrado o "Dia Estadual do Carimbó" no estado brasileiro do Pará.
Em 2014, foi registrado como forma de expressão e patrimônio Cultural do Brasil - aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) - ao lado de manifestações como o marabaixo (Amapá), o maracatu (Pernambuco), o tambor de crioula (Maranhão) e a arte kusiwa dos indígenas waiãpi (Amapá).